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sexta-feira, 5 de janeiro de 2007

"Psychocandy" é o melhor

saiu na revista eletrônica SenhorF

Psychocandy‘, o melhor de todos para Cícero Aldemi, do Eittanoise

Cícero Aldemi é um dos principais articuladores e formadores de opinião da cena independente nordestina. Desde Aracaju/SE, com seu site Eittanoise, ele espalhou informações sobre o mundo alternativo. Hoje morando em Brasília, eles mantém o site ativo, com resenhas, matérias e toques sobre lançamentos legais. Senhor F traz aqui, então, as suas “impressões digitais” musicais. (Fernando Rosa)

Senhor F – Qual o primeiro disco que você comprou? Ou ganhou? Com que idade? Onde?
Cícero Aldemi - Olha só, o primeiro disco que comprei foi do Engenheiros do Hawai, não lembro ao certo, mas deve ter sido ‘Longe Demais das Capitais’. Isso foi em Petrolina/PE e eu devia ter uns 14 anos. Pouco tempo depois quebrei o mesmo, por acidente.Será que já era uma maldição do Gessinger? ... hahaha
Senhor F – Qual o disco mais marcante da tua vida ? Por Qual motivo?
Cícero Aldemi
– ‘Darklands’ do Jesus and Mary Chain e ‘Louder Than Bombs’ coletânea dos Smiths. Era minha adolescência, garoto tímido e extremamente introspectivo, uma espécie de “shoegazzers” nordestino. Como gostava de escrever poemas, tais discos eram ótimos combustíveis para minhas reflexões.
Senhor F – Qual foi o teu maior achado musical – nos sebos/briques, no porão da avó, etc?
Cícero Aldemi - Achado, achado creio que nunca tive. Mas jamais esqueço de um disco antigão do Luiz Gonzaga que fiquei chapado de ouvir na casa de uma amiga… Sempre pedia ao pai dela para ouvir. Pra variar, era minha adolescência.
Senhor F – Que sons você levaria para uma “festa de arromba”?
Cícero Aldemi
– Clash, Pixies, Ramones, Cure, Devo, Jesus and The Mary Chain, Talking Heads, Nirvana …
Senhor F – Qual a tua trilha sonora para uma festinha a dois, em uma praia deserta?
Cícero Aldemi
– Claro, Marvin Gaye.
Senhor F – Que tipo de música, ou banda/intérprete, você anda ouvindo mais, atualmente?
Cícero Aldemi
– No momento,ando curtindo muito o disco novo do Portastatic, projeto do líder do Superchunk. Mas também tenho curtido muito Snooze, Robert Pollard, Snow Patrol, Graham Coxon, I’m From Barcelona e Saturday Looks Good To Me. Ou seja, basicamente rock alternativo.
Senhor F – Quais seus 10 discos preferidos, de todos os tempos, nacionais ou estrangeiros?
Cícero Aldemi
– Pixies – Doolitlle; Cure – Desintegration; The Smiths – The Queen is Dead; Jesus and Mary Chain – Psychocandy; Legião Urbana – Quatro Estações; Raul Seixas – Novo Aeon; Ride – Now and Here; Lou Reed – New York; Radiohead – The Bends; The Clash – London Calling.
Senhor F – Qual o melhor disco de todos os tempos para você?
Cícero Aldemi
- The Jesus and Mary Chain – Psychocandy.
Senhor F – Você já se rendeu ao mp3 ou resolveu usar camiseta com tema de “fita-cassete”?
Cícero Aldemi
- Sou do tempo da K7, ainda tenho algumas relíquias, mas gosto de mp3 também… muito.
Senhor F – Um conselho para a cena independente?

Cícero Aldemi - Muita gente ainda insiste em batalhar para ser a próxima grande sensação e por isso esquece dos que estão nos seus flancos. A principal mensagem é a união. Precisamos nos unir.

segunda-feira, 18 de dezembro de 2006

Snoozing All The Time


Rafael Jr. é aquela pessoa que todos nós deveríamos ter como amigo, vizinho e colega do trabalho.Atencioso e compreensivo, moldou sua história na música sergipana cercado de bom senso e talento. Assim, fincou seu nome no rock na base da raça, sinceridade e da competência. Mesmo com participações em projetos paralalos, seu carro chefe sempre foi Snooze, representante sergipana há mais de 10 anos do noise pop ou guitar band, como preferem alguns.
Ultrapassados mais quatro anos de batalha, a SNOOZE esta na praça com disco novo , lançado pela Monstro Discos, em parceria com a Solaris Records. O que diz o novo disco? seguramente melhor da carreira e um dos melhores lançamentos do ano. Batemos um papo virtual com Rafael Jr antes da ida para o Goianianoise( aproveitamos e colhemos sua impressão do que foi o festival) e emendamos um faixa a faixa do disco novo, ao lado do irmão-vocalista-baixista Fabinho Snoozer:
Eitta-No release do disco novo, vocês comentam sobre a coincidência no intervalo do primeiro para o segundo disco e para este. Qual a diferença desse novo trabalho para os anteriores?
RafaelJr>-Fora o fato de ser um disco conceitual (um vinil duplo lançado no formato CD), a diferença principal é que acho o CD mais maduro e bem resolvido até agora, em todos os aspectos. Mas a essência da banda é a mesma, a gente mantém o espírito incial e acho que isso é o mais importante.




Eitta-Como foi o processo de gravação e o de acerto com gravadoras para lançar disco?
RafaelJr-Foi um processo meio longo e árduo, emperrou um pouco mas valeu a pena, afinal os 2 sêlos que estão na parada sâo parceiros antigos, capitaneados por gente que a gente respeita e tem uma relação de amizade também. Começamos a gravar em 2004, continuamos sem Fabinho (que foi pra São Paulo) e concluimos em 2005, daí foi mais um ano no esquema de mixagem/masterização/prensagem e os acertos normais, de acordo com a agenda e as finanças de cada envolvido…




Eitta-E o lançamento, como pretendem? Será que vai pintar shows em Sampa, Rio e Brasília? afinal a banda esta com braços nessas cidades.
RafaelJr-Estamos indo agora no fim de novembro para o Goiania Noise, que é uma vitrine, mas não vai dar pra estender pra outras cidades, infelizmente. Clinio Jr estará de férias em Aracaju entre dezembro e janeiro e vamos armar algo pelo Nordeste, depois tem que esperar minhas férias pra eu ir ao Rio e SP para shows de lançamento, ainda sem previsão. Enquanto isso vamos divulgando pelo mailing, site, etc.



Eitta-Qual a faixa que melhor representa a coesão/nova formação?
RafaelJr-O conceito do disco com um todo é que representa essa coesão, as canções separadas entre si têm até uma certa diferença entre elas… Tem composições e arranjos de todos, em forma de parceria ou não, tem colaborações externas e tal, mas a mix final combinada com a arte, as letras e os “lados” é que dão a liga…





Eitta-Como tem sido a receptividade ao disco novo?
RafaelJr-Muito boa, principalmente em Aracaju. Todos os jornais deram grande destaque e as vendas vão bem, o que não deixa de surpreender em tempos de mp3 e música gratuita na internet. As pessoas comentam que é nosso melhor trabalho e que a gravação e a arte são ótimas, isso é bom. Fora daqui ainda é cedo pra falar, estão começando a sair boas críticas, timidamente.


Eitta-Como dito anteriormente, as próximas férias devem reservar o reencontro da banda em Aracaju e então será o momento de shows a todo vapor e as velhas e boas jam sessions…
RafaelJr-Não sei se “a todo vapor”, os tempos são outros e também estamos relaxados, viu… Se rolar tour beleza, se não faremos uns shows por aqui, Salvador e Natal, na paz, sem stress… Tô meio calejado pois as últimas vezes que tentei armar uma tour decente pelo Nordeste tive dificuldade em fechar as datas… Acho que a gente não tá na moda! hehehe


Eitta-Vocês tem planos para clips? que tal um projeto para lançamento de DVD? material vcs devem ter aos montes…algo como um registro histórico.
RafaelJr-Tem umas coisas rolando… Um amigo fez uns clips toscos pro You Tube, Werden tá trabalhando no roteiro de “Sunshine” e Gabriela Caldas, uma cineasta sergipana, está interessada em produzir algo com a banda também. Daqui pro fim do ano temos algo concreto. Fora isso, temos imagens do Goiania Noise de 2002 e outras feitas por Maira Ezequiel que usaremos de alguma forma…


> Eitta-Comparando com o início da década de 90, época que vocês apareceram, vejo hoje o rock independente brasíleiro melhor estruturado e a ponto indie-mainstream cada vez menor.Só que o grande problema é que hoje vejo a qualidade bem menor das bandas.O que acha?
RafaelJr-As coisas vão mudando e umas eram melhores, outras piores. Não sei precisar direito. E quanto às bandas, sempre existirão coisas ruins na mídia e no underground, coisas boas na mídia e no underground também… Não há uma regra e tb não penso muito sobre isso, apenas consumo as que me agradam, e são muitas… Já a estrutura está melhor sim… Festivais, sêlos, tudo melhorou e cresceu.


Eitta- O que o rock te ensinou como cidadão que hoje você pode passar para os mais novos?



RafaelJr-O rock foi (pra mim) e é pra muita gente uma porta de entrada para a música em geral, hoje tenho uma profissão (sou músico) e isso começou com o rock, que não pretendo largar nunca porque corre nas minhas veias… Fora isso a gente vai vendo que tem gente séria e gente ruim em tudo quanto é meio, não é diferente no rock e encontrei diversos amigos no país todo, isso não tem preço. Respeitar as pessoas e seus trabalhos imprescindível pra compreender isso melhor.


Eitta-Além de tocar em um número cada vez maior de bandas, o que o batera da Snooze tem escutado?
RafaelJr-Na verdade os trabalhos com música se tornaram cada vez mais burocráticos e profissionais, visando o retorno financeiro (vivo de música). As únicas bandas em que exerço criatividade em arranjos e coloco minha veia “roqueira” é na Snooze e Maria Scombona. Naturalmente são os grupos que me dão mais satisfação pessoal. O que ando ouvindo não dá pra relacionar, é muita coisa. Muito folk (de Bob Dylan e Nick Drake a Wilco e Lambchop, passando por Neil Young e Joni Mitchell). Tô tentando estar atualizado com as bandas novas, mas os hypes não me empolgam mais. Sempre acabo voltando pros álbuns do Elvis Costello ou Van Marrison, mas um cara é exceção e me pegou, to ouvindo muito, viciado: Ben Kweller. Continuo ouvindo muito jazz e soul, sou fã de Marvin Gaye e Curtis Mayfield. James Brown é outra referência.


Eitta-E fanzine? Cabrunco foi umas publicações do gênero mais respeitado no meio alternativo na sua época. Fale mais dele… Aracaju precisa relembrar essas coisas. Quando teremos uma exposição da cena alternativa da terra… com a Snooze, Karne Krua, Adelvan… tanta gente boa que merece ter seu nome relembrado.E o fanzine merece um capitulo especial.Cresci no meio alternativo e aprendi muito lendo Fanzines. Panacea era quase uma Bíblia…
RafaelJr–Sim, sou dessa geração dos zines Papakapica, Esquizofrenia, Midsummer Madness, Make No Sense. Das fitas demo, e das bandas de garagem cantando em inglês, hehehe. Muitos dos caras da época são hoje jornalistas respeitados, donos de gravadora, integrantes de bandas maiores… Foi há mais de 10 anos que conheci os caras da Monstro Discos, por exemplo, antes de o selo existir. Mas não vivo muito do passado, tento estar atualizado com o que tá rolando agora. Se fizerem exposição beleza, tenho os originais do Cabrunco em casa disponíveis…


Eitta- E esse projeto de um disco só de covers, como anda?
RafaelJr–O disco de covers está gravado e vai sair em CD-R porque não vamos pagar direito autoral a ninguém (hehe), mas isso só depois do disco novo/oficial/autoral ter sido bem divulgado, comentado, vendido… Penso que no início de 2007 estaria de bom tamanho.


Eitta- Então, quais os planos para 2007?
RafaelJr-Fazer uns shows, lançar os clips, ampliar a distribuição e venda, manter o site atualizado e principalmente achar um sêlo pra lançar esse CD mais novo na Europa ou EUA. Há tb o plano de um compacto em vinil produzido a distância, assim que tivermos material novo…


Eitta-Para comprar o disco, quais os meios?
RafaelJr-No site www.snooze.com.br explica tudo, vc pode pedir pela Tratore, pelo site da Monstro Discos ou pelo correio com a gente.


Eitta-Guitar band, folk music….são estilos que julgo os seus Preferidos. Diante dessa situação da Snooze, você tem planos que enveredar por um novo projeto nesse estilo?
RafaelJr-Além do Silver Beatles, estou tocando num projeto chamado Blue Box, com Duardo, Augusto Sonic e Oliver que era da Shovit, fizemos show no Tequila Café, é indie rock puro mas não temos música própria ainda… Também não sei se vai durar muito porque Augusto tá indo embora pra Curitiba.


Eitta- Vc, o Augusto fontes andam com um projeto paralelo, alguma perspectiva de evolução?
RafaelJr-Respondido a cima, certo?


Eitta- Vocês fizeram o show de lançamento do CD no último Goiania Noise, terra do sêlo Monstro Discos, que lançou a bolacha. Como foi a experiência?
RafaelJr-A gente tinha ido em 2002 para o lançamento do Let My Head Blow Up também, é um esforço conjunto do sêlo e da banda pra apresentar para o público e imprensa o trabalho novo. A gente já achava o festival o melhor do país, mas é impressionante: os caras conseguiram melhorar e crescer ainda mais! Pra banda foi excelente, reencontramos um monte de gente e fizemos novas amizades e contatos, o show foi bacana e bem comentado por todos. A gente reuniu a formação do disco novo, que não tocava junto desde 2004, com a ida de Fabinho pra Sampa. Agora nos reuniremos de novo em Aracaju dia 29/12 pro lançamento oficial na terrinha, tem tudo pra ser histórico, estamos convergindo as energias pra esse festival na ATPN que trás ainda a tour dos Rockassetes (um orgulho sergipano em SP) e as 3 bandas de Babalu, que também mora na terra da garoa atualmente, e outros novos nomes da cena sergipana.


Amanhã publico o faixa a faixa


sábado, 11 de novembro de 2006

Pessoas Invisíveis



Pessoas Invisíveis é mais uma pedrada baiana frente a mesmice do universo axé-babá-músic e mais um talento que desponta no novo rock brasuca. Junto com o Ronei Jorge & Os Ladrões de Bicicleta, The Honkers, Brinde e Retrofoguetes, a PI surge forte no Rock from Bahia e parte logo para o front, para a briga mesmo. Formada por Bruno Carvalho(um Honker ), Bernardo Moscovits (baixo), André Sober (guitarra) e Glauco Neves (bateria), a banda tem na despretensão sua mola inicial.Uma dose roqueira e outra romântica aliada a vontade de Bruno expressar o amor por sua esposa engrenam a banda e desde suas primeiras gravações, visivelmente essa combinação tem crescido e gerado ótimos frutos. A banda venceu a etapa norte/nordeste do festival Trama Universitário , estão com um EP na praça e tem tudo para despontarem nacionalmente.Interceptamos via email o mentor e líder da banda, Bruno Carvalho, para um bate papo relatado a seguir:



O Pessoas Invisiveis surgiu meio que descompromissado, contando com músicas que você achava que ninguém se interessaria por ela.Ainda bem que você estava errado..


A idéia era mais ou menos essa, mas pelo visto o pessoal tem gostado da gente!


Quem são as Pessoas Invisíveis ?.


Somos eu, Bruno, guitarra e voz, Deco (guitarra), Bekko (baixo) e Glauco (bateria).


Tem muito de college rock/noise pop no som de vcs.Que bandas mais o inspiram na hora de compor?


Tem um pouco de tudo no som. A gente gosta de tanta coisa que fica difícil resumir. Tem de Pixies e Los Hermanos até Jimi Hendrix e Steve Ray Vaugh, passando por Led Zeppelin, e até musica brasileira. A gente gosta de um monte de coisa mesmo. Mas como vc mesmo disse tem um pouco sim dessa coisa de college rock/noise pop no nosso EP.


Além das Pessoas Invívisies, vc toca na Honkers.Voltando mais no tempo, tenho uma k7 de uma de suas primeiras bandas, a Nicest…conte mais dos seus trabalhos no meio rock…


A Nicest foi minha primeira banda. Adorava a banda, pena que acabou. Já toquei em tantas banda que nem lembro. Fontaka, Satélite do Amor, Nicest, Ladyllama, Uninvited, Fuzzy, mambanegra, De La Rue. Hoje toco além da Pessoas, com a The Honkers e a Vendo 147. Devo tocar em mais banda tb, não to lembrando agora…


E esse Trama Universitário, conte como rolou e o que esta previsto acontecer….


A gente se inscreveu e pra surpresa geral fomos selecionados. Surpresa maior ainda termos ganho. Incrível de verdade. Vamos tocar lá dia 14/11 com Maria Rita e as outras bandas selecionadas. Vai ser o nosso dia de princesa. Hotel bom, comida free, som bom. Depois a gente volta pra realidade de pobre-star


E esse EP, sai de forma independente? alguma perspectiva de gravadora para um disco?


Saiu 100% independete, com a gente arcando com os custos, que não são baixos. Como todo mundo é fudido na banda, só piora. A gente deve lançar um disco próximo ano. Ta rolando uns namoricos ai, mas não temos nada certo. Não temos nada nem encaminhado, é verdade, mas deve rolar algo!


A capa do EP foi feita pelo Edinho do Ronei Jorge. Conte como pintou essa parceria.


Edinho é meu amigo de muito tempo. Pedi na cara dura pra ele fazer a capa e ele fez. Muito bem feita, aliás. O cara é um mestre, um dos melhores guitarristas que já vi tocar e um gênio do design.


Como você enxerga a cena rocker independente na bahia e no resto do brasíl?


Acho que aqui na Bahia nunca teve tanta banda boa e tão pouco interesse do publico. Ronei e os Ladrões, Honkers, Retrofoguetes, Formidável Família Musical (ex-ZecaCuryDamm), Cascadura, Fracassados do Underground são bandas incriveis, mas há pouco interesse ainda por elas. Eu sou meio chato musicalmente, não gosto de muita coisa, mas tenho ouvido coisas legais, tipo Hurtmold, Cidadão Instigado, Forgotten Boys, Radio de Outono.


Que sons vc anda escutando atualmente?


Eu to ouvindo Fugazi enquanto escrevo pra vc. Tenho ouvido muita coisa dos anos 90. Teenage FanClub, Mudhoney, Rocket from the Crypt, Sebadoh, tenho re-ouvido muita coisa. É o mal de estar ficando mais velho, vc fica muito saudosista. Das coisas novas eu gosto do Franz Ferdinand, Queens of the Stone Age. To ouvindo o primeiro disco do Tom Zé que um amigo me emprestou sema passada. Muito bom.


Quais suas bandas prediletas no brasil atualmente?


Ronei Jorge e os Ladrões de Bicicleta são os melhores. Gostei muito tb do Moveis Coloniais de Acaju, energia incrível. Fora isso Los Hermanos, Nação Zumbi, Hurtmold.


Como fica sua participação na honkers?


A mesma coisa de sempre. Toco guitarra na banda. Não muda nada. Planos para o futuro…..Não sei, não sei mesmo. Tocar bastante, ver no que dá. Lançar alguma coisa mais, disco, ep, não sei mesmo. Não faço muitos planos, é melhor deixar rolar.


Pessoas Invisíveis – EP
FAIXA A FAIXA
Começo do Fim – Fala sobre o final de um relacionamento. Tem um riff que eu gosto muito, e foi a primeira musica que as pessoas conheceram. Acho que é a que mais gostam também.
Meu sol não vai apagar – Foi feita pra minha namorada, Nilma. É um pedido de desculpas. Ela canta comigo. Eu gosto bastante dela.
Do Lado Errado. A letra é um dialogo de um rapaz com sua namorada. É quase um desabafo dele dizendo que o relacionamento não funcionou, mas mesmo assim eles se gostam ainda.
Tudo é seu. Outra que eu fiz pra minha namorada. Foi bem no inicio do nosso relacionamento. É bem calminha. Todo namorado deveria cantar a letra para a namorada. Hehe!
97 – Foi composta em 1997, tem quase dez anos. Música para corações partidos
Indo e Vindo – Uma despedida de alguém que está indo mais promete voltar. Dá um clima meio triste para o final do ep, mas esperançoso. Na ultima parte do ep eu canto que ainda há muito a perseguir. Acho que isso resume bem o espírito da PI.